Edward C. Prescott é um economista norte-americano. É conhecido por seu trabalho em análise política, ciclo económico, desenvolvimento económico, teoria do equilíbrio geral e finanças.
A sua análise da inconsistência temporal no contexto do desenvolvimento da política do governo tem ajudado o debate sobre a eficácia das regras contra discrição na condução da política económica e as suas investigações em em ciclos económicos remodelou a forma como os economistas pensam sobre flutuações económicas.
Este economista recebeu inúmeros prémios durante sua carreira, em que se destacam o prémio académico Erwin Plein Nemmers da Universidade Tor Vergata de Roma, entregue em 2002. Dois anos mais tarde, em 2004, recebeu o prémio Nobel da Economia juntamente com Finn Kydland pelas análises da influência do modo de determinação da política económica em ciclos económicos.
A sua investigação científica alicerça-se no princípio de que as regras do jogo são a chave para o crescimento económico estável, pelo que um sistema de regras pode garantir que o governo não vai surpreender os agentes económicos de forma inesperada mudança de sua política e permite alcançar resultados superiores aos obtidos sob políticas/medidas discricionárias resultantes de um determinado regime político.
Trabalha como assessor do Federal Reserve Bank de Minneapolis, após ter deixado de lecionar nas Universidades de Minnesota e de Chicago.
Kydland e Prescott ofereceram uma nova abordagem para a análise da evolução macroeconómica. Até o início dos anos 70, o legado do economista britânico John Maynard Keynes e depressão economia económica dominada, que partiu da premissa de que as flutuações macroeconómicas obedecem basicamente a variações na demanda. A análise incidiu sobre explicando o que a política fiscal e económica deve fazer teoricamente para compensar “choques” na demanda, mas quase não tinha dúvidas sobre como esta política é traduzido em prática. Com o desenvolvimento da teoria do comportamento económico ao longo do tempo, os dois cientistas foram transformadas pesquisa de cabeça e deu uma explicação concreta de por que eles tinham falhado os esforços para combater a inflação nos anos setenta. A essência da teoria é baseada em uma política económica que considerada a melhor opção, muitas vezes acaba não se aplica se as expectativas despertadas com antecedência levaram a uma mudança no comportamento dos agentes económicos. Isto irá forçar os políticos a rever a sua decisão, de modo que o seu comportamento económico acaba por ser pior do que se tivessem agido sem critério pré-determinado. Como exemplo, ele leva o caso de um governo que anuncia que seu objetivo é manter a inflação baixa. Por conseguinte, os parceiros sociais estão cautelosos com o alvo e fechar acordo salarial moderada. Este resultado, por sua vez, tenta a seguir a política inflacionária monetária responsável monetária para reduzir o desemprego no curto prazo, o que acaba sendo uma armadilha, resultando em uma inflação mais elevada e nenhum efeito positivo sobre o desemprego.
As teorias de Kydland e Prescott, também foram cruciais para demonstrar que os bancos centrais são independentes geram menos inflação do que os que dependem de governos.
Principais obras
- “Investment Under Uncertainty”, con R.E. Lucas, 1971, Econometrica
- “The Multi-Period Control Problem Under Uncertainty”, 1972, Econometrica
- “Equilibrium Search and Unemployment”, con R.E. Lucas, 1974, JET
- “Rules Rather than Discretion: the inconsistency of optimal plans”, con F.E.Kydland, 1977, JPE
- “Dynamic Optimal Taxation, Rational Expectations and Optimal Control”, con F.E. Kydland, 1980, JPE
- “Time to Build and Aggregate Fluctuations”, 1982, Econometrica
- “General Competitive Equilibria Analysis in an Economy con Private Information”, con R.M. Townsend, 1984, IER
- “Pareto Optima and Competitive Equilibria con Adverse Selection and Moral Hazard”, con R.M. Townsend, 1984, Econometrica
- “The Equity Premium Puzzle: A puzzle”, con R. Mehra, 1985, JME
- “Theory Ahead of Business Cycle Measurement”, 1986, FRB Minneapolis QR
References:
Karier, Thomas (2011). Intellectual Capital – Forty years of the Nobel Prize in Economics, Cambridge: Cambridge University Press.