Peter Paul Rubens (1577 – 1640) foi um ilustre pintor e gravador da escola flamenga, assim como o representante máximo do barroco nos Países Baixos.
O seu interesse, na Antuérpia, pela pintura italiana e pelos grandes mestres como, por exemplo, Ticiano, Tintoretto ou Veronese, assinalou o início da sua carreira inigualável.
A mestria da amplitude barroca que imprimiu às formas, ao movimento, às cores e até aos efeitos dramáticos, fizeram com que Rubens fosse um dos artistas mais prósperos e admirados da sua época.
Deixou-nos um legado vastíssimo, pois produziu cerca de 3000 obras, como A Descida da Cruz, A Crucificação de S. Pedro ou O Combate das Amazonas. Também pintou 22 quadros consagrados a Maria de Médicis, dos quais de destacam Casamento Místico de Sta. Catarina, Fuga para o Egipto e Retrato, mais de quatrocentos desenhos, inúmeros cartões de tapeçarias e algumas gravuras.
Foi governador do rei Filipe II, de Maria de Médicis e de Carlos I, tendo-lhe sido confiadas várias missões diplomáticas em capitais como Madrid, Paris ou Londres.