Monet

Quem foi Claude Monet

Claude Monet, foi um importante pintor francês e um dos principais representantes do movimento artístico, Impressionismo. Estudar a pintura de Monet é também estudar o Impressionismo e vice-versa, a importância que a pintura de Monet teve para as artes do século XX, está directamente reflectida na importância do Movimento Impressionista.

Durante a sua vida como pintor, Monet teve duas grandes influências, as gravuras do japonês Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, ambas, despertaram-lhe o interesse pela luz e pela cor.

A luz, o modo como ela interage com os objectos e todas as suas variantes entre a atmosfera, os reflexos, as transparências, os brilhos, entre muitos outros, tornam-se no verdadeiro tema da obra de Monet.

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Claude Monet

(1840-1926)

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Claude Monet  .
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Dados Biográficos

Nome completo: Oscar-Claude Monet
Nascimento: 14 de Novembro de 1840 (Paris, França)
Morte: 5 de Dezembro de 1926 (Giverny, França)
Nacionalidade: Francês
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Cargos, Funções, Actividades Profissionais

Áreas em que se distinguiu: Pintura
Profissão/cargo: Pintor
Movimento Artístico: Impressionismo
Principais Obras: “Camille” de 1866; “Mulheres no jardim” de 1866; “Impressão: O nascer do Sol” de 1872; série “Nymphéas” de 1900’s
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1840 1856 1862 1874 1880’s 1926
Nascimento

Conhece a 

Eugène Boudin,  que lhe ensinou algumas das suas técnicas para pintar ao ar livre.

Começa a estudar artes no ateliê de Charles Gleyer em Paris, onde conheceu Camille Pissarro e Gustave Courbet.

Monet e um grupo de pintores amigos, realizam a exposição que marca o início do Movimento Impressionista.

Alcançando finalmente o sucesso financeiro. e compra a casa de Giverny.

Morre em casa, rodeado pela sua família.

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Claude Monet, nasceu em Paris em 14 de Novembro de 1840 e passou grande parte da sua infância na Normandia, na cidade de Havre. Começou a pintar aos cinco anos e, aos 15, já era conhecido pelas suas caricaturas e retratos de personalidades importantes.

Nas praias da Normandia, Monet conhece, por volta de 1856, a Eugène Boudin, um artista que trabalhava extensivamente com pintura ao ar livre nessas mesmas praias, e que lhe ensinou algumas das suas técnicas para pintar ao ar livre.

Em 1859 Monet vai viver com sua tia Marie-Jeanne Lecadre, em Paris e começa a frequentar a Academia Suíça de Paris, onde aprende novas técnicas de pintora copiando aos grandes pintores do momento.

Em 1961 os serviços militares mandam-no servir para a Argélia, obriga-o a interromper os estudos. Só passado mais de um ano, com a ajuda da tia, Monet consegue a dispensa do serviço militar e pode voltar a Paris para completar os estudos. Mas, pouco tempo depois, decepcionado com o ensino da pintura académica tradicional na Universidade, acaba abandonando a universidade.

Em 1862, começa a estudar artes no ateliê de Charles Gleyer em Paris, onde conheceu Camille Pissarro e Gustave Courbet. Juntos desenvolveram a técnica de pintar o efeito das luzes com rápidas pinceladas, o que mais tarde seria conhecido como impressionismo Tendo sido a obra de Monet, “Impressão: Nascer do Sol”, que deu nome ao movimento artístico.

Monet participou no seu primeiro Salão Oficial de Pintura de Paris em 1863, com as telas “Estuário do Sena” e “Ponte sobre Hève na Vazante”, recebendo boas críticas.

No ano seguinte, Monet novamente expôs duas telas no salão de Paris: “Camille” ou “O vestido azul” e “A floresta em Fontainebleu”. A tela “O vestido verde” recebeu grandes elogios por parte dos críticos e ganhou um prémio no salão de Paris.

Em 1867, Monet volta a inscrever-se Salão Oficial de Pintura de Paris, com a obra “Mulheres no Jardim”, mas não a aceitou. À medida que vai reforçando o seu estilo, Monet começa a enfrentar-se a dificuldades financeiras já que nenhum Salão aceita expor as suas obras.

Em 1868, Monet entrou em dificuldades financeiras, teve um quadro inscrito no Salão de Paris, “Navio deixando o cais de Le Havre”, que recebeu uma crítica negativa. Recebeu, no mesmo ano, medalha de prata na Exposição Marítima Internacional de Le Havre pela tela “O molhe de Le Havre”.

Com o início da Guerra Franco-Prussiana, Monet se refugia em Londres fugindo do alistamento militar obrigatório. É nesse período, pinta as cenas londrinas e a série do Parlamento. Com o fim da guerra, volta a França e vai morar em Argenteuil.

Em 1874 Monet e um grupo de pintores amigos, realizam a exposição que marca o início do Movimento Impressionista, no ateliê do fotógrafo Maurice Nadar. O evento não é bem recebido pela crítica e os quadros são ridicularizados.

A crítica chamou o grupo de Impressionistas, uma ironia em relação ao quadro que Monet denominou “Impressão: O nascer do Sol” (Impression: Soleil levant). A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, com isso, os críticos queriam dizer que as obras não passavam de uma primeira impressão, um rascunho, um esboço. Mas o grupo acabou gostando tanto do nome, que acabou adoptando-o.

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“Impressão: O nascer do Sol” (Impression: Soleil levant), 1872

Assim, começa oficialmente o Movimento Impressionista, um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Entre os principais expoentes do Impressionismo além de Claude Monet, podemos encontrar a Edouard Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir, Alfred Sisley e Camille Pissarro.

Nesse momento, o seu prestígio começa a crescer e em 1880 Durand-Ruel realiza com sucesso uma exposição Impressionista em Nova Iorque. Depois de ter enfrentado a extrema pobreza, Monet começa então a prosperar.

Em 1883 aluga uma casa em Giverny, na Normandia. Em 1887 expõe novamente em Nova Iorque, alcançando finalmente o sucesso financeiro. Em 1890, compra a casa de Giverny, que hoje em dia, é um museu.

De 1900 a 1926 trabalha na série “Nymphéas”, em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, em Paris. Um deslumbrante hino à natureza em todo o seu esplendor.

Monet morreu em casa, Giverny no dia 5 de Dezembro de 1926, rodeado pela sua família.

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References:

BENEDETTI, Maria Teresa. Impressionismo: le origini. Edição 159 de Art dossier – Volume 159 de Dossier d’art. Giunti Editore, 2000

HALLIWELL, Sarah. Impressionism and Postimpressionism: Artists, Writers, and Composers, Volume 6 de Who and when? – Raintree Steck-Vaughn, 1998

KRÄMER, Felix. Monet and the Birth of Impressionism. Prestel Publishing, 2015

ROBERTS, Anthony. Monet: the ultimate impressionist. Harry N. Abrams, 1993

TAYLOR-FOSTER, James. Monet: Colour in Impressionism: Colour in Impressionism. Paperback, 2011

TINTEROW, Gary & LOYRETTE, Henri. Origins of Impressionism. Metropolitan Museum of Art, 1994

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