Nas Belas Artes, o termo Bastidor designa um artifício de composição usado numa pintura. O bastidor é a estrutura, principalmente, é feito de madeira, com a função de suportar e conseguir uma tensão uniforme do tecido seleccionado pelo pintor para servir de base para a sua pintura. A sua rigidez e resistência de uma pintura é um factor muito importante para a estrutura mecânica global de uma tela.
Por exemplo, a tela para pintura a óleo é constituída de tecido encorpado, o qual poderá ser de algodão, brim ou linho, e que é esticado, em um bastidor de madeira, por meio de tachas.
O bastidor tradicionalmente, na história da pintura em tela não tem muita importância, embora devemos dizer que, como a tela, o bastidor é um elemento histórico e documental para manter sempre e quando em boas condições.
A utilização deste tipo de estruturas construídas com madeira, para esticar e criar tensão nas telas, se começa a utilizar partir do Século XVI, inicialmente, quando começou a usar-se era principalmente, com a função de proteger a tela.
A razão para a adopção deste suporte estrutural foi motivada pela necessidade dos pintores de transportar e moverem as pinturas sem as danificar.
Ao principio se esticava e tentava os tecidos para realizar as pinturas com cordas, depois com pregos feitos a mão e mais tarde, com pregos industriais. Actualmente se continua a utilizar bastidores de madeira, mas hoje em dia, utiliza-se agarradores para prender os tecidos ao bastidor.
Existem três tipos de bastidores, os simples, os bastidores de cunha e os bastidores ajustáveis. E os bastidores de cunho, podem ser de cunha simples de uma peça, de cunha em cruz e de cunha em cruz dupla.
References:
DOERNER, Max. Los materiales de pintura y su empleo en el arte, 6ª Ed. Editorial Reverté. Barcelona, 2005.
VILLARQUIDE, Ana. La pintura sobre tela I: historiografía, técnicas y materiales. Editorial Nerea, San Sebastián, 2004.