Franz Schubert (1797 – 1828) foi um notável compositor austríaco que, apesar da sua curta vida, deixou-nos uma obra inigualável, vasta e de grande valor. Ficou conhecido pelas suas músicas de câmara e por ter fundido a música clássica e a música romântica.
Quando ainda estudava no conservatório, Schubert compôs as suas primeiras peças, nomeadamente a célebre Gretchen am Spinnrade (1814), extraída da obra «Fausto», de Goethe.
Depois de ter estudado com Salieri, aperfeiçoou a sua técnica de composição, assim como a harmonia e a melodia das suas obras.
No entanto, apesar de ter escrito mais de 600 peças, nas quais espelhou muitos dos seus anseios, ilusões e desencantos de forma ímpar, o seu génio não foi reconhecido enquanto viveu. Na verdade, um número significativo das suas peças só foi conhecido e valorizado postumamente, nos finais do século XIX. Por entre as mesmas, encontravam-se as últimas sonatas para piano, o quinteto em dó e outras sinfonias.
As suas composições mais famosas são as sinfonias N.º 4 in C Minor (1816), a N.º 5 in B Flat Major (1816), a N.º 7 in E Flat Major (1817) e a N.º 11 in B Major (1817). Quanto às suas peças para piano destacam-se Die Zauberharfe (1820), Piano Sonata in C Major (1824) e Fantasy in F Minor (1827).