Madame de Stäel (1766 – 1817) foi uma notável escritora francesa, filha do ministro de Luís XVI, Necker, e cujo nome completo era Anne-Louise Germaine Necker, baronesa de Stäel-Holstein.
Durante a sua infância, absorveu as últimas ideias racionalistas e os primeiros anseios de liberdade, assim como as manifestações das muitas “almas sensíveis” sob a influência do filósofo Jean-Jacques Rousseau.
A sua primeira obra de vulto De la Littérature Considérée dans ses Rapports avec les Instituitions Sociales, publicada em 1800, defende que cada literatura deve corresponder às instituições do seu país e, também, ser a expressão verdadeira de uma época.
Juntamente com Chateaubriand, Madame de Stäel deu origem a uma relevante e significativa parte das ideias políticas, literárias e morais que orientaram o século XIX.
Por entre outras obras da escritora, podem-se apontar, a título de exemplo, o seu primeiro romance Delphine (1802), Corinne ou l’Italie (1807), o ensaio literário-filosófico De l’Allemagne (1813) e, ainda, Dix Années d’Exil (1821).