Biografia de Raúl Solnado que foi um conhecido humorista, apresentador de televisão e ator de nacionalidade portuguesa. Ficou reconhecido pelo seu trabalho no mundo das artes e da representação e apresentação e entre os prémios que ganhou destaca-se a Medalha de Mérito Cultural ganha no ano de 1990.
Raúl Solnado(1929 – 2009) |
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Raúl Augusto de Almeida Solnado ou apenas Raúl Solnado, a forma como era conhecido no mundo das artes da representação e da apresentação por parte do público, era um conhecido humorista, apresentador de televisão e ator português. O português ficou conhecido como sendo um dos maiores nomes do humor em Portugal e começou a sua carreira a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul no ano de 1947 tendo-se profissionalizado quando decorria o ano de 1952. Trabalhou no RCP – Rádio Clube Português onde apresentou o «Arco Íris», um programa de Francisco Mata e Jorge Alves, que ganhou vários prémios de Melhor Programa de Entretenimento. O programa era apresentado também com Maria Leonor, Isabel Wolmar e Fernando Pessa. No ano de 1953 estreou-se no teatro de revista com a peça “Viva O Luxo”, apresentada no Teatro Monumental. No mesmo ano entrou também em «Ela não gostava do patrão». No ano de 1956 entrou em «Três rapazes e uma rapariga», em cena no Teatro Avenida e participou nos filmes «O noivo das caldas» e em «Perdeu-se um marido». Em 1958 participou em «Sangue Toureiro» e «O Tarzan do Quinto Esquerdo». Doi anos depois entrou em «A Tia de Charley» também no Teatro Monumental e assim se seguiram muitos trabalhos. Um dos marcos na carreira foi no ano de 1969, quando gravou o primeiro programa «Zip-Zip» no Teatro Villaret, uma produção de Fialho Gouveia, de Raul Solnado e de Carlos Cruz. Em 1982 Raúl Solnado foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Em 1991 publicou a autobiografia «A Vida Não Se Perdeu» e em 1993 participou, ao lado de Eunice Muñoz na telenovela «A Banqueira do Povo». Com uma carreira recheada de êxitos e reconhecimentos, Raul Solnado veio a falecer no dia 8 do mês de agosto do ano de 2009 vítima de doença cardiovascular. Após o seu falecimento o Grande Oriente Lusitano reconheceu-o como maçom na sua página institucional e em homenagem à sua pessoa foi dado o seu nome a uma avenida em Cascais: a Avenida Raul Solnado.
Trabalhos realizados por Raúl Solnado
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Álbuns
«O Riso é… Solnado» (LP, Odeon, 1964)
«O Irresistível» (LP, Parlophone, 1969)
«Volume 2» (LP, Parlophone, 1973)
«O Raul Solnado Conta Histórias Para Nós» (LP, Polygram)
«Uma Visita de Natal» (LP, Orfeu)
«Humor»
«Isto É Que me Doí» (2LP, EMI, 1977)
«Best-Seller dos Discos» (CD, EMI, 1995)
«A Guerra de 1908 – Coleção Caravela» (CD, EMI, 1996)
«Solnado ao Vivo no Zip» (CD, Strauss, 1999)
«Tá Laáa…?» (CD, EMI, 2004)
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Singles e EP’s
«Soldado Que Vais P’rá Guerra» [Guerra de 1908 / História da Minha Vida (EP, Parlophone, 1962)
«Ida Ao Médico» / «A Selva E Os Seus Leopoldos» (EP, Parlophone, 1962)
«É do Inimigo?» / «Concerto de Violino» (EP, Parlophone, 1963)
«A Bombeiral da Moda» [O Bombeiro Voluntário/É da Maternidade] (EP, Parlophone, 1964)
«O Impostor-Geral»
«Chamada Para Washington» / «O Repuxo» (EP, Parlophone, 1966)
«O Pinguinhas» (1ª e 2ª parte) (EP, Parlophone, 1967)
«O Cabeleireiro de Senhoras» /«A História do Meu Suicídio» (EP, Parlophone, 1968)
«A Campanha do Casca» (Single, Exito, 1968)
«Raul Solnado» (Ludgero Olodualdo) canta Badaladas (Single)
«Cirurgia Plástica» (1ª e 2ª parte) (Single, Parlophone)
«O Palhaço Verde – História Infantil» (1ª e 2ª parte) (Single, Parlophone)
«Malmequer» / «Faduncho» (Single, 1972)
«Algumas Histórias Com Juízo» (Single, Zip-Zip)
«Fado Fadinho» [Fado Maravilhas/Fado Calcinhas] (Single, Zip-Zip)
«Es Preferible» /« Es Meson Del Gitano» (Single, Zip-Zip)
«O Mosquito e o leão» / «O Corvo e a Raposa» (Single, Philips)
«Dá O Cavaquinho, Os Ferrinhos e a Pandeireta» (Single, Orfeu, 1978)
«Fado Do Regresso» / «A Nossa Cidade» (Single, 1979)
«Zé Canal» (Single, 1981)
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Em Cinema
Raúl Solnado participou em vários trabalhos de cinema entre eles alguns filmes com realização de Arthur Duarte, de Henrique Campos, de Augusto Fraga, de Perdigão Queiroga, José Ernesto de Sousa entre outros grandes nomes. Contracenou com artistas como Laura Alves, Eugénio Salvador, Raul de Carvalho, João Guedes, Curado Ribeiro e António Silva.
«Requiem», de Alain Tanner (em 1998)
«Senhor Jerónimo», de Inês de Medeiros (em 1998)
«O Bobo», de José Álvaro Morais (em 1987)
«Balada da Praia dos Cães», de Fonseca e Costa (em 1987)
«As pupilas do Senhor Reitor» (em 1961)
«Dom Roberto» (em 1962)
«Call Girl», realizado por António Pedro Vasconcelos em 2007
«América», realizado por João Nuno Pinto, em 2010