A expressão latina pax romana designa o período em que Augusto (63 a.C. – 14 d.C.), depois de dois séculos de vitórias e com a crescente ambição de estabilizar e fazer prosperar o Império Romano, decidiu, no ano 28 a.C., decretar a paz em todo o mundo, fechando solenemente por três vezes a porta do templo de Janus.
Esta paz foi, portanto, uma paz precária, uma paz armada que se obteve pela aculturação, ou pela romanização, nomeadamente por parte de um exército que era permanente, profissional e recrutado por compromisso voluntário. No entanto, não foi uma paz brutal, antes foi civilizadora, permitindo que o século de Augusto marcasse o apogeu da sociedade romana.
No final da sua vida, Augusto orgulhava-se de ter pacificado o Império, de ter garantido a segurança, de ter imposto a ordem e de ter reconvertido o exército. Por outras palavras, de ter assegurado ao povo romano a paz e a liberdade.
Este período conheceu o seu fim no ano 180 d.C. com a morte do imperador Marco Aurélio (121 d.C. – 180 d.C.).