Harry Stack Sullivan

Harry Stack Sullivan nasceu em 1892, foi psiquiatra americano não muito querido entre os seus pares. Pertenceu à geração de Erich Fromm (1900 -1980).

Nasceu em 1892em Norwichno Estado de Nova Iorque. Provinha de um meio rural e e uma família de emigrantes irlandeses. Aos 4anos desenvolveu fobia a mulheres o que é relatado com a sua mãe descrita sempre em depressão e um tanto melancólica. Tinha um medo irracional por aranhas e foi interpretado como horror à mulheres. Tornou-se homossexual. Teve uma escolaridade difícil contudo obteve o seu diploma em medicina em 1917, aos 25 anos, na Escola de Chicago. A partir de 1923 foi psiquiatra no Sheppard and Enoch Pratt Hospital em Maryland e Professor Universitário. Abraçou a Psicanalise mas rejeitou as teorias freudianas ligadas ao inconsciente, à sexualidade ou ao édipo.

Esteve no exército. Descreveu essa sua passagem como salvação pois tinha-se tornado melancólico e ao lhe atribuírem funções terapêuticas com os veteranos de guerra, renovou-se.

Dedicou parte da sua vida profissional ao estudo e tratamento da esquizofrenia adotando aquilo que seria a sua marca profissional: o culturismo. Considerava a esquizofrenia como uma regressão filogenética em estado selvagem, muito associado às suas conceções de culturismo.

Adoptou os princípios da antipsiquiatria e em 1926 inspirado nas teses de Alfred Adler (1870 – 1937), elaborou uma doutrina pessoa a que deu o nome de Self-System. Sullivan deduzia a língua, a cultura, o inconsciente e a personalidade como um sistema imerso que impunha aos membros de uma determinada sociedade categorias conceptuais que moldava sem que eles soubessem as suas condutas e modos de relação com terceiros.

Morreu em 1949, Paris, aos 57 anos, esgotado por uma vida turbulenta

Obras que se destacam: Conceptions of modern psychiatry Washington, William Alanson White Psychiatric Foundation, 1947 / The interpersonal theory of psychiatric, 1964

Palavras-Chave:Harry Stack Sullivan culturismo, psiquiatria, nova Iorque, esquizofrenia

Bibliografia:

Laplange, J. & Pontalis, J.-B. (1990) Vocabulário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Presença (obra original publicada em 1967)

Roudinesco, E. & Plon, M.(2000). Dicionário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Inquérito. (obra original publicada em 1997)

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