A Tomada da Bastilha foi um dos acontecimentos mais mediáticos durante a Revolução Francesa e consistiu na conquista da fortaleza-prisão por parte dos revolucionários.
Esta conquista teve lugar a 14 de julho de 1789 e tratou-se de uma ação violenta do povo parisiense, que se encontrava revoltado com a subida dos preços do pão e indignado com a desconfiança do rei face à Assembleia.
Premeditando uma “conjura aristocrática”, Luís XVI mandou colocar às portas de Paris 50 mil homens armados e a burguesia empreendeu a formação de uma milícia, que veio a ser a Guarda Nacional.
Chegados à Bastilha, a famosa fortaleza-prisão do absolutismo, nada deteu a multidão que prontamente procurou as armas necessárias para o confronto.
Esta prisão teve as suas origens no século XIV e servia de fortaleza e prisão para os inimigos do rei, no entanto na altura da sua conquista a mesma encontrava-se praticamente desativada, funcionando como um depósito de armas do Estado. Na sua conquista contava apenas com sete prisioneiros.
A Bastilha acabou por ser demolida e o governador massacrado.
Desta forma, a Nação mais humilde salvou a Nação burguesa que se encontrava representava na Assembleia.
Muitas das pedras que resultaram da demolição da Bastilha, serviram para esculpir pequenos modelos da prisão. Esses modelos foram oferecidos às municipalidades francesas e transportados em solenes procissões cívicas.