Um Jornalista Correspondente é um Jornalista destacado ou residente numa cidade ou país que não a da sede do órgão de comunicação social para que trabalha.
Um Jornalista correspondente colabora permanentemente com um meio de comunicação social que representa ou colabora pontualmente. É comum um jornalista correspondente trabalhar em regime freelance ou part-time mas também há jornalistas correspondentes a trabalhar a tempo inteiro. A principal função de um jornalista correspondente é produzir matéria e conteúdo jornalístico específico sobre temas e acontecimentos mediáticos da área geográfica em que se encontra e que representa. Os jornalistas correspondentes podem ser correspondentes locais, correspondentes portugueses noutro país ou jornalistas estrangeiros que vivam ou estejam destacados em Portugal para serem correspondentes do seu país de origem ou do país onde se situa a sede do órgão de comunicação que representam. Também há fotojornalistas e repórteres de imagem correspondentes nas mesmas condições que os jornalistas correspondentes.
O jornalista correspondente produz conteúdos à distância e como tal pode estar a produzir conteúdos num país com o fuso horário completamente diferente do fuso horário do país para onde vai enviar a informação, terá que obter a informação noutra língua (no caso de ser jornalista correspondente estrangeiro) e depois tratar a informação na língua que predomina no país onde o órgão de comunicação que representa está sediado. O jornalista correspondente encontra-se, portanto, longe da redação, longe dos editores, diretores e coordenadores do meio de comunicação que representa bem como longe dos colegas de profissão que trabalham no mesmo meio e como tal serve-se do telefone e da internet para comunicar. Outro fator importante é que o jornalista correspondente está inserido numa realidade diferente, seja ela noutro país ou noutra localidade dentro do seu país e por isso tem que incorporar duas culturas diferentes, muitas das vezes duas línguas diferentes – ou mais, e é necessário que exista um equilíbrio entre a realidade que vive no país ou localidade onde o jornalista correspondente está a trabalhar e a realidade que se vive no país ou localidade onde o meio de comunicação que representa está sediado para que a informação seja recebida de forma eficaz. Para se fazer jornalismo internacional e se ter notícias vindas de todos os cantos do mundo é necessário que os meios de comunicação social de cada país enviem jornalistas para corresponder noutros países e assim cobrir variadas áreas de interesse jornalístico tais como: política, economia, cultura, desporto, saúde, educação etc. No entanto, com o aparecimento de novos meios de comunicação, em particular a internet, e com a atual rapidez da difusão da informação, o número de jornalistas correspondentes estrangeiros tem vindo a diminuir. Outra coisa a ter em conta é que existem jornalistas correspondentes em qualquer meio de comunicação tais como: agências noticiosas, televisão, rádio, jornais, revistas, blogues e meios online.
O jornalista correspondente pode ser um Jornalista Correspondente Local, quando exerce funções no mesmo país que o país sede do meio de comunicação social que representa, ou seja, se a sede for em Lisboa, um jornalista que esteja a trabalhar a partir de Coimbra, da Guarda, de Faro, do Porto etc. é um jornalista correspondente local. O jornalista correspondente pode ser um Jornalista Correspondente Estrangeiro se estiver a trabalhar a partir de outro país que não o país sede do meio de comunicação social que representa, ou seja, se estiver a trabalhar a partir de Portugal e a sede do órgão de comunicação que representa seja em França ou ainda existe o caso de o jornalista correspondente ser português mas estar a trabalhar a partir de outro país da Europa ou do mundo, ou seja, noutro local que não seja o local sede do órgão de comunicação que representa, como é o caso do jornalista Henrique Cymerman que é correspondente da SIC no Medio Oriente e o caso da jornalista Ivani Flora que é correspondente da SIC no Brasil.