Apresentação da Igreja de São Vicente em Abrantes
Descrição do MonumentoDesignação: Igreja de São Vicente |
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Descrição do Monumento
De modelo que combina a austeridade das formas (inspirdas na arquitetura militar) com o decorativismo de inspiração flamenga, aplicado em elementos como os pináculos que rematam o pano da fachada e as torres do templo, a Igreja de São Vicente é um belíssimo tempo e que, devido à sua importância histórica e cultural, foi classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 11 453, DG, I Série, n.º 35, de 19-02-1926.
A sua planta é do tipo longitudinal, composta por uma nave retangular, dois corpos laterais, uma capela-mor, várias capelas laterais e sacristias anexas.
Relativamente ao exterior, a fachada principal está ladeada por dois torreões, sendo o da direita rematado por uma torre sineira com um coruchéu azulejado e o da esquerda composto apenas pela torre sineira. A base de cada um destes torreões possui dois grandes arcos abertos. Quanto ao pano central da fachada, o mesmo está dividido em dois registos distintos: um registo de ordem jónica na delimitação do grande portal central; e um outro de ordem coríntia que ladeia a janela e os nichos. Sobre o portal, em arco pleno inserido numa estrutura retabular com decorações ornamentais de gosto classicista, foi rasgado um óculo. A fachada é rematada em empena, com diversos pináculos.
Quanto ao espaço interior, este reparte-se em três naves de alturas diferenciadas com seis tramos divididos por arcos assentes em colunas toscanas. Ao fundo, encontra-se o coro-alto coberto por uma abóbada de cruzaria de ogivas rebaixada. As naves são cobertas por abóbadas de berço de caixotões. Cada uma das naves laterais possui três altares de pedra maneiristas, elaborados entre 1584 e 1591, e são revestidas de painéis de azulejo seiscentistas azuis e amarelos, com representações de temáticas vicentinas. A capela-mor, também coberta por abóbada de caixotões, tem ao centro um retábulo de talha com crucifixo de pousar indo-português.
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Nota Histórica
A primitiva igreja de São Vicente, que tem como orago São Vicente, mártir cristão do séc. IV, foi fundada em 1149, pouco tempo depois da conquista da vila de Abrantes por D. Afonso Henriques. Cerca de 30 anos depois, em 1179, depois de um cerco dos mouro que arrasou a vila e muitos dos seus edifícios, incluindo a igreja de São Vicente, obrigou à reconstrução do templo, que na altura era sede de paróquia.
Na segunda metade do séc. XVI a igreja, que se encontrava na altura em ruínas, é novamente reedificada por ordem de D. Sebastião dada ao Corregedor de Tomar em 1569. Nesse mesmo ano as obras são iniciadas as obras de construção da nova igreja, que empregava vários oficiais dos estaleiros do Convento de Cristo de Tomar, responsáveis pela edificação de capelas e outras componentes do novo templo. A conclusão das obras ocorreria apenas em 1605, 36 anos após o início das obras. É também em 1605 que a sede de paróquia retorna à igreja de de São Vicente, a qual, com o início das obras, havia sido transferida, primeiro, para a ermida de Santa Catarina, atualmente dedicada a São Lourenço, e depois para a ermida de Santa Iria.
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