Economia das instituições financeiras

A economia das instituições financeiras, também designada por economia bancária, refere-se ao objeto, gestão e riscos das instituições financeiras.

Conceito de economia das instituições financeiras

A economia das instituições financeiras, também designada por economia bancária, refere-se ao objeto de negócio, gestão e riscos das instituições financeiras.  As Instituições Financeiras são entidades, que realizam entre outras, operações de crédito, emissão e gestão de cheques e cartões de crédito, transações e consultoria financeira, gestão de carteiras de valores mobiliários, operações de seguro e resseguro, gestão de fundos de pensões, entre outros.

As características muito particulares deste tipo de instituições leva a o tópicos e metodologias de abordagem e análise sejam muito distintas de outras instituições não financeiras. De facto, a forma como é avaliada uma instituição financeira, como é medida a segurança e a performance de uma destas instituições ou qual o tipo de análise económica e financeira são questões que se têm revelado extremamente importantes, principalmente na sequência de enorme conjunto reestruturações empresarias e de fusões e aquisições ocorridas a partir da década de 90, e sobretudo com o eclodir da crise financeira de 2007/2008 do subprime.

Binómio rendibilidade e risco de uma instituição financeira

No centro da economia das instituições financeiras está a análise do binómio rendibilidade e risco. O objectivo principal de um banco e outras instituições financeiras é o de maximizar o valor do investimento efectuado pelos seus accionistas, isto é, atingir as maiores rendibilidades para um nível de risco considerado apropriado pelos accionistas e pelo gestores. No que respeita ao risco, existem vários níveis e conceitos, entre os quais:

  • O risco de capital, que indica quanto é que o valor dos activos pode diminuir até que a posição dos seus depositantes e de outros credores esteja ameaçada; como tal, um banco com um rácio Capital/Activos de 10% pode suportar maiores quebras nos seus activos do que um Banco com um rácio de 5%.
  • O risco de liquidez, que se refere à comparação entre as necessidades de liquidez para satisfazer levantamento de depósitos e o incremento de empréstimos; risco de liquidez é maior quando o banco não consegue antecipar a nova procura de empréstimos ou o levantamento de depósitos, sem ter acesso a novas fontes de financiamento.
  • O risco de crédito, que é o risco de os juros ou o principal (notional), ou ambos, sobre títulos, ou empréstimos não seja pago; o risco de crédito é maior se a qualidade dos empréstimos é menor, mesmo que a rentabilidade conseguida seja superior, e resulta da variação potencial nos resultados líquidos e no valor de mercado da situação líquida resultantes do não pagamento ou do pagamento tardio.
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