A cor da rocha está intimamente relacionada com a existência dos minerais mais abundantes na sua composição. Minerais como o quartzo, os feldspatos potássicos e as micas brancas, designam-se minerais félsicos porque são ricos em sílica e alumínio, pelo que conferem cor clara à rocha. Minerais como a biotite, piroxenas, anfíbolas e olivinas, porque são ricos em ferro e magnésio, designam-se por minerais máficos e atribuem cor escura às rochas.
Tendo por base as proporções relativas de cada um destes grupos de minerais, é possível classificar as rochas quanto à sua cor.
As rochas hololeucocratas são rochas muito claras, que só possuem minerais félsicos. As rochas leucocratas são rochas claras que são ricas em minerais félsicos e pobres em minerais máficos.
Rochas mesocratas são rochas que apresentam uma coloração intermédia, nas quais os minerais félsicos e máficos ocorrem em proporções idênticas. As rochas holomelanocratas são rochas bastante escuras, constituídas apenas por minerais máficos.
A enorme diversidade de rochas magmáticas não é compatível com poucos tipos magmáticos. Um vez formados, os magmas tendem a evoluir quimicamente, através de um conjunto de processos, chamados diferenciação magmática.
O magma é mistura essencialmente líquida, com uma fração gasosa e fragmentos rochosos, resultante da fusão de rochas em profundidade. Tendo em conta a composição do interior rochoso do nosso planeta, trata-se de um produto slicatado, ou seja, é rico em sílica. Os elementos mais abundantes são o oxigénio, o silício, o alumínio, o ferro, o cálcio, o sódio, o potássio e o magnésio.
A quantidade de sílica presente na composição magmática é um importante parâmetro de classificação dos magmas, que permite dividi-los em magmas pobres em sílica, ricos em sílica e magmas de classificação intermédia. Este líquido rochoso ocorre a temperaturas muito elevadas compreendidas entre os 800 e 1500ºC.
Se os magmas consolidam no interior da crosta terrestre, originam rochas magmáticas intrusivas ou plutonitos, como exemplo deste fenómeno tem-se o granito. Caso os magmas consolidem à superfície ou próxima dela, originam rochas magmáticas extrusivas ou vulcanitos, como o basalto. Plutonitos e vulcanitos apresentam diferentes aspetos texturais que fornecem informações sobre as condições da sua génese. Os plutonitos apresentam geralmente minerais desenvolvidos identificáveis à vista desarmada. Tal fato deve-se a um arrefecimento lento em profundidade. Os vulcanitos apresentam minerais de pequenas dimensões, podendo, em alguns casos, existir pequenas quantidades de matéria ainda por cristalizar. Esta textura deve-se a um arrefecimento bastante rápido do magma.
São exemplos de rochas magmáticas, formadas através da consolidação dos magmas, o granito, o basalto, o gabro, o riolito, o andesito e o diorito.
As propriedades químicas dos minerais estão intimamente relacionadas com a sua composição química, com a natureza dos átomos, iões e moléculas que os constituem, bem como com a sua estrutura interna.