O etileno foi identificado quimicamente, em 1934. É um produto natural do metabolismo vegetal afetando o desenvolvimento da planta. Pode ser produzido em quase todos os tecidos, destacando-se as regiões meristemáticas e os nós. Tem um papel fundamental na maturação dos frutos, induz a formação de raízes de pelos radiculares e participa no processo de quebra de dormência em algumas espécies. A nível económico destaca-se o seu papel na diminuição da cor verde nas laranjas, promove a longevidade das flores, indução da queda dos frutos e sincronização da maturação de alguns frutos (por exemplo, o tomate).
Aos reguladores de desenvolvimento vegetal dão-se o nome de hormonas vegetais, ou fitohormonas. São substâncias orgânicas, produzidas pela planta, distintas dos nutrientes, e que atuam em concentrações muito baixas. Geralmente, encontram-se associadas a outros compostos orgânicos, permanecendo inativas. Estas substâncias, depois de dissociarem-se dessas moléculas estão na sua forma ativa e funcionam como mensageiros químicos, interagindo com proteínas específicas em diversos locais da planta, produzindo uma resposta que influenciará o crescimento e o desenvolvimento do vegetal. Geralmente, as hormonas vegetais são produzidas em outras partes da planta, que não aquelas em que vão atuar sendo depois transferidas para os locais-alvo. Os primeiros estudos sobre estas substâncias, e a sua descoberta, advém da questão de como é que as plantas respondem aos estímulos, e de como essa informação se processa no seu interior. Para tal, muito contribuíram os estudos de Charles Darwin, que levaram à conclusão que haveria moléculas mensageiras vegetais que asseguravam uma rede de informação e resposta aos vários estímulos exteriores. Foram estas as bases para a descoberta do primeiro grupo de hormonas, as auxinas.
Existem, atualmente, cinco grupos de fitohormonas principais: auxinas; giberelinas; citocininas; ácido abscísico; e o etileno.