Conceito de Claustrofobia
O medo é na maioria das vezes encarado como algo negativo, no entanto é ele que nos prepara para o perigo, para a fuga e para reagir. O medo só se torna nosso inimigo quando é exagerado e irracional, acarretando consigo um conjunto de problemas. Assim, o medo neste estado de exagero é denominado de fobia. As fobias vão das mais específicas às mais gerais, sendo que a claustrofobia é um tipo de fobia muito específica. Define-se como o medo específico de lugares fechados, de confinamento, de não puder fugir de determinado local. Este tipo de problemática manifesta-se sobretudo em elevadores, no metro, nos aviões e em casos mais graves a pessoa não consegue ter sequer a porta do quarto fechada. Distingue-se da agorafobia na medida em que neste último caso há um medo de espaço abertos, com muita gente e onde a pessoa acha que vai passar mal e não conseguirá ser socorrida. O diagnóstico de claustrofobia é feito quando o medo passa a interferir com o quotidiano da pessoa levando a que a pessoa mude os seus hábitos e condicione a sua vida. Esta fobia patológica faz com que a pessoa muitas vezes recuse algum tipo de emprego, recuse a andar de avião, ou não consiga simplesmente entrar num elevador ou fechar a porta do quarto.
A origem da claustrofobia, tal como a das outras fobias, pode ser muito variada, sendo que a mais comum está relacionada com a tendência natural para seleccionar certos tipos de medos e transformá-los em memórias que devemos ou não temer. Por outro lado, a claustrofobia pode surgir devido a uma aprendizagem ou incutida por outras pessoas. O tratamento desta perturbação, tal como no caso das outras fobias, passa pelo acompanhamento psicológico e em casos mais graves pelo uso combinado de medicação.