A Batalha de Plateias deu-se no enquadramento da tentativa de expansão do Império Aqueménida para a Grécia. Após vários anos de conflito pela hegemonia na Grécia o conflito final travou-se a vinte e sete de Agosto de 479 a.C. na planície de Plateias, localizada no sul do território grego.
Na época o Império Aqueménida era a maior força militar e politica que o mundo alguma vez havia visto, com um território que estendia-se por três Continentes, Ásia, Europa e África. A Grécia era um mosaico de diversas entidades políticas divididas em cidades-estados, das quais se destacavam Esparta e Atenas. Face à ameaça de perda de soberania perante o império persa, as diversas cidade-estado gregas colocaram de parte divergências, e aliaram-se contra a ameaça comum ao seu estilo de vida.
As diversas fontes referentes a esta batalha não coincidem relativamente ao número de efectivos envolvidos, a coligação grega é estimada entre os cem e os cento e dez mil, enquanto as forças persas se situavam entre os cento e vinte e trezentos mil soldados. Desta coligação grega faziam parte Esparta, Atenas, Mégara e Corinto.
Após doze dias de observação mutua, a Batalha de Plateias iniciou-se com o falso recuo dos gregos, que executaram esta manobra numa tentativa de ganhar tempo para que, mais cidades-estado aliassem-se e fosse possível a reorganização das tropas. Os persas interpretaram falsamente este movimento como uma retirada e avançaram sobre os gregos, confiantes numa vitória fácil. Rapidamente foram sufocados pelo avanço coordenado das forças gregas.
Da Batalha de Plateias resultou uma estrondosa derrota das forças persas. A partir desta batalha o Império Aqueménida colocou de parte as suas aspirações de conquista da Grécia, mas através de uma política de alianças e suborno às cidades gregas, continuou a exercer influência na região. Seria apenas com Alexandre Magno que os persas deixariam de ser uma ameaça, Alexandre conquistou a totalidade do Império Aqueménida.
References:
FERREIRA, José Ribeiro; Civilizações Clássicas I. Grécia, Universidade Aberta, 1996
C. Mossé & A. Schnapp-Gourbeillon; Síntese de História Grega, Edições Asa, 1994