Clive Granger foi um economista inglês que nasceu em 1934 no País de Gales e foi prémio nobel da economia em 2003, juntamente com Robert Engle, por ter desenvolvido métodos de análises de séries temporais com tendências comuns (cointegração).
Clive Granger estudou na Universidade de Nottingham, onde se formou em 1955 e finalizou o seu doutoramento em 1959. Nesta universidade ocupou vários cargos nos departamentos de matemática, economia e econometria de 1955 até 1974, quando ele foi para a Universidade da Califórnia, San Diego, onde ele continua a trabalhar hoje.
Além de trabalhar no campo da estatística e econometria, ele também trabalhou em demografia, prospecção económica, economia financeira e metodologia.
A sua família foi viver para Lincoln quando Granger ainda era criança e viveu e estudou em Cambridge. Frequentou o ensino secundário em Nottingham e licenciou-se na Universidade de Nottingham em Matemática. Com apenas 23 anos, Granger foi nomeado catedrático de estatísticas, interessado essencialmente em estatística aplicada e econometria.
Em 1956 Granger foi premiado com uma bolsa de estudos em Princeton, convidado por Oskar Morgenstern para participar de um projeto, e pesquisa compartilhado com Michio Hatanaka, sendo colaboradores de John Tukey, usando análise de Fourier para interpretar os dados económicos.
Em 1974 Granger mudou-se para a Universidade da Califórnia, San Diego, começando a sua colaboração com Robert Engle, e outros professores ilustres. Trabalhando com Engle gerado o conceito de co-integração, uma nova publicação introduzido em 1987 em Econometrica, para o qual foram honrados em receber o prémio Nobel de 2003.
Este economista publicou os resultados de investigações com Hatanaka, com a autorização de Tukey, e também um artigo de 1963 com base no “aspecto típico espectral de uma variável económica”, que apareceu na revista Econométrica. Tanto o livro quanto o artigo eram empregos criados para adpoción influência de novos métodos analíticos. Granger foi nomeado professor titular, e em outra publicação, introduziu o conceito de causalidade que leva seu nome – teste de causalidade à Granger.
A maioria das séries temporais macroeconómicas seguem uma tendência estocástica de modo que uma perturbação temporária, por exemplo, PIB, tem um efeito duradouro. Estas séries de tempo são chamados de séries não-estacionário; estacionária diferem dos que não crescem no tempo, mas flutuar em torno de um determinado valor. Clive Granger demonstrou que os métodos estatísticos usados para a série temporal estacionária poderia levar a resultados errados quando aplicados a dados não-estacionárias. Sua descoberta significativa foi a de que combinações específicas de séries temporais não estacionárias poderia apresentar estacionaridade, permitindo assim inferência estatística correta. Granges chamou cointegração a este fenómeno. A partir daqui, ele desenvolveu métodos que se tornaram indispensáveis para os sistemas em que a dinâmica de curto prazo são afetadas por grandes distorções aleatórias e dinâmica de longo prazo é limitado por relações de equilíbrio económico. Exemplos de tais sistemas incluem as relações entre riqueza e consumo, taxas de câmbio e níveis de preços e taxas de juros a curto e longo prazo.
Mais tarde dedicou-se a outro campo e desenvolver trabalhos na área de previsão em economia. Trabalhando com seu discípulo Paul Newbold, ambos os conceitos gerados incorporados em um livro publicado em 1977. Juntos desenvolveram trabalhos sobre regressão espúria que levou a reconsiderar trabalho empírico anterior em economia e a metodologia envolvida.
A partir desses estudos desenvolvidos métodos essenciais para a análise de sistemas na dinâmica de curto prazo é afetado por grandes distorções aleatórios, e dinâmica de longo prazo é limitada por determinadas relações de equilíbrio. A descoberta poderia determinar que combinações específicas de séries temporais não estacionárias pode se comportar como estacionário, permitindo a inferência estatística correta. Granger chamou a este cointeração. Exemplos de tais sistemas são as relações entre riqueza e consumo, taxas de câmbio e níveis de preços e taxas de juros de curto e longo prazo.
O economista também utilizou o método de análise de séries temporais em outras áreas fora da economia. Foi assim que colaborou com projetos da floresta amazónica para construir um modelo para prever ciclos de desmatamento.
References:
Karier, Thomas (2011). Intellectual Capital – Forty years of the Nobel Prize in Economics, Cambridge: Cambridge University Press.