Canção
«La Vie en Rose» foi uma das canções de assinatura da cantora francesa Édith Piaf, conhecida como “a voz da França”. Lançada pouco depois do final da II Guerra Mundial, tornou-se popular pela letra que lembrava a felicidade de encontrar o amor verdadeiro.
Tanto a letra como a melodia foram escritas pela própria Piaf mas a melodia foi oficialmente registada como sendo da autoria de Louiguy devido às restrições da SACEM (Société des auteurs, compositeurs et éditeurs de musique). A letra foi, depois, ligeiramente alterada, através do contributo de Marianne Michel, a quem a cantora mostrou a canção: “les choses” passou a “la vie”.
A canção, apresentada pela primeira vez em concerto no ano de 1946, tornou-se uma das favoritas do público. No ano seguinte, 1947, foi lançada como single pela Columbia Records. O sucesso do single foi tal que «La Vie en Rose» apareceu na maioria dos álbuns subsequentes de Piaf, ficando registada na história como uma das suas canções de assinatura, lado a lado com «Milord» e «Non, je ne regrette rien».
Em 1998, «La Vie en Rose» entrou para a Parede da Fama dos Prémios Grammy.
«La Vie en Rose» noutras vozes e na cultura popular
Em 1950, Louis Armstrong gravou uma versão da canção que se tornou bastante popular. Outra versão a obter sucesso internacional foi a da cantora jamaicana Grace Jones, em 1977. Em 1993, Donna Summer juntou-se ao grupo de artistas a gravar «La Vie en Rose» assim como Cindy Lauper, passados 10 anos.
Foram produzidos dois filmes sobre Edith Piaf com o título da canção. O primeiro, datado de 1998, é um documentário narrado por Bebe Neuwirth, que utiliza imagens do arquivo e entrevistas. Em 2007 foi produzida a biopic «La Vie en Rose», estrelada por Marion Cotillard. A interpretação de Cotillard valeu-lhe o Óscar da Academia de melhor actriz.
A canção faz parte da banda sonora de mais de uma dezena de filmes, além das várias referências à canção em diferentes meios.