Coptas

Os Coptas os Igreja Ortodoxo Copta, é um ramo do cristianismo originário do Egipto.

Os Coptas ou Igreja Ortodoxa Copta é uma das mais antigas vertentes do cristianismo, surgiu na província do Egipto do antigo Império Romano, na cidade de Alexandria.

Os primeiros séculos do cristianismo foram de rápida expansão da religião um pouco por todo o Império, mesmo com as constantes perseguições. No século IV o Imperador Constantino converte oficialmente o Império ao cristianismo. Por essa altura o cristianismo está envolto em controvérsia relativamente ao arianismo. De forma a mediar esta controvérsia foi convocado o Concilio de Niceia, que lançou as bases para o catolicismo e separação entre a Igreja Latina e a Ortodoxo Grega, que seguia uma interpretação mais primitiva do cristianismo, na qual os Coptas integram-se. A separação foi confirmada em 451 com o Concílio de Calcedónia.

Copta advém da designação árabe para os egípcios, ao longo dos séculos após a expansão islâmica para o Egipto e conversão gradual da população ao Islão, Copta transformou-se na designação para os cristãos ortodoxos do Egipto que resistiram à conversão. Actualmente estima-se que aproximadamente 15 a 20% da população egípcia sejam cristãos coptas.

A definição de Copta foi até determinada altura, extensível até os cristãos etíopes e eritreus, mas a formação de patriarcados nestes dois países levou á cisão com o Patriarcado de Alexandria.

Uma separação no decorrer do século XVIII levou à criação da Igreja Católica Copta, com sede na Cidade do Cairo e filiação com a Igreja Católica de Roma.

As cerimónias dos Coptas são feitas em língua copta, a língua ancestral egípcia, sendo o único elemento da antiga cultura egípcia que mantém-se nos nossos dias. A emigração para outros países, levou a uma dissipação e aumento dos fiéis desta facção cristã. Igualmente no Egipto, alguns muçulmanos concertem-se ao cristianismo, mas geralmente ocorre o oposto com a conversão dos Coptas ao Islão. Os Coptas são vistos como cidadãos de segunda na sociedade egípcia, o que os leva a converterem-se ao islão para uma emancipação social.

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