O termo WMF (sigla de Windows Metafile) designa os desenhos vetoriais usados em cliparts no Windows. No Windows, um ficheiro meta é um ficheiro que contém informações sobre um ou mais ficheiros. Esse tipo de ficheiro chama-se Windows Metafile Format (WMF), que é geralmente um ficheiro de formato gráfico, que contém informações de gráficos vetoriais ou de ficheiros bitmap. O WMF contém uma lista de chamadas de funções que o Windows utiliza na camada Graphics Device Interface (GDI) para exibir imagens num monitor de computador. Ao utilizar ficheiros WMF em vez de bitmaps já construídos economiza espaço quando muitos bitmaps são usados repetidamente por diferentes componentes do sistema operativo ou de uma aplicação.
O WMF foi originalmente lançado por volta de 1992 como um ficheiro de formato de 16 bits para o Windows 3.0. A versão de 32 bits foi lançada em 1993 e chama-se de Enhanced Metafile (EMF). Para o Windows XP, foi lançado o formato Enhanced Metafile Format Plus Extensions EMF (+). Há também WMFs comprimidos, chamados de Compressed Windows Metafile (WMZ) e Compressed Windows Enhanced Metafile (EMZ).
Ao contrário de outros formatos de imagem que definem a aparência da imagem final, o WMF contém estados intermediários. Esses estados podem ser modificados numa fase específica do trabalho ou pode ser reiniciado para voltar a renderizar uma imagem. De outro ponto de vista, o ficheiro WMF contém de uma forma nativa a opção de anular o trabalho.
Outra vantagem do WMF é suportar ambos os elementos vetoriais e raster num ficheiro. A desvantagem são a falta de recursos (por exemplo, nenhum elemento de agrupamento como camadas ou árvores), as limitações de 16 bits e a má extensibilidade devido ao formato antigo de imagem.
WMF pode ser substituído pelo EPS (Encapsulated PostScript), mas desde que o Windows tenha uma boa integração com o WMF ainda é útil em alguns casos: clipboard, transferir imagens com copiar / colar, imagens clip-art do MS Office são WMF, etc.