Op-Art é a designação dada a um movimento artístico visual que utiliza ilusões óticas e que teve início na década de 30 do séc. XX. Op-Art é a abreviatura de Optical Art e pressupõe o uso de recursos visuais como a combinação de formas geométricas e o contraste de cores para criar ilusões óticas de forma a que as imagens pareçam estar em movimento. É também recorrente a utilização de imagens ocultas que poderão ser vistas de determinados ângulos e em muitos casos o público deverá movimentar-se para observar os efeitos da pintura. As cores vibrantes, os contrastes, as sobreposições e a conjugação entre o fundo e o centro do quadro criam a ilusão de perspetiva e fazem da Op-Art uma variante do expressionismo abstracto.
A expressão Op-Art surgiu pela primeira vez em 1964 na revista Time e o seu percursor foi Victor Vasarely com a obra “Zebra” produzida em 1938. Em 1965 a exposição “The Responsive Eye”, exibida em Nova Iorque, deu a conhecer obras Op-Art e a partir desta altura, a Op-Art começou a ter maior visibilidade.
Bridget Riley (Londres, 1931) é a artista Op-Art mais popular. As suas obras dão a ilusão de movimento e utiliza maioritariamente o preto e o branco.