Reinversão da Pulsão

A reinversão da pulsão é um mecanismo de defesa e também um processo. A reinversão da pulsão transforma um processo no seu contrário – atividade para a passividade -. A reinversão é então composta por dois processos – atividade e passividade –um ligado ao alvo e o segundo ao objeto, estando ligados um ao outro. Damos como exemplo o sadismo e o masoquismo, o voyeurismo e o exibicionismo.

A reinservão das pulsões foi descrita por Sigmund Freud (1856-1939), em especial no artigo “Pulsões e as suas Vicissitudes”, 1915. Neste artigo, Sigmund Freud, descreve os quatro itens que constituem uma pulsão: a fonte, o alvo, o fim e a intensidade e as suas quatro vicissitudes ou destinos: reversão do seu oposto, retorno ao próprio individuo, recalcamento, e sublimação, agrupadas dois a dois.

A reinversão no seu oposto e o retorno sobre si próprio são dois destinos que estão sempre presentes e nunca se excluem. Implicam a presença um do outro. A reinversão no seu oposto implica o revirar da pulsão de atividade em passividade e o reverter no seu oposto do seu conteúdo. O que é ativo transforma-se em passivo. Por exemplo: Olhar passa a ser olhado, Atormentar passa a ser atormentado – Aquele que inflige o sofrimento passa a ser ele vitima de sofrimento.

Palavras-Chave: Reinversão da Pulsão, Interversão, Passividade, Atividade, Sigmund Freud

Bibliografia:

Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (1990) Vocabulário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Presença (obra original publicada em 1967)

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