Christoph Friedrich Schiller (1759 – 1805) foi um ilustre poeta, dramaturgo e teórico alemão. É considerado, depois de Goethe (de quem era amigo), a maior celebridade da literatura alemã, pois redigiu obras revestidas de uma grande intensidade dramática. Imbuídas no espírito do Sturm und Drang, as mesmas afirmam um ideal de liberdade individual absoluta.
Nascido no seio de uma família modesta ao serviço do duque Karl Eugen de Württemberg, Schiller estudou Direito e, depois, Medicina, por ordem do duque. Revoltado contra a tirania deste último e contra o abuso de poder no geral, o jovem Schiller começou a assumir e a defender uma faceta anárquica. Influenciado pelas ideias de Jean-Jacques Rousseau, optou por uma vida errante e pela desobediência a várias leis, o que fez com que fosse detido. Mais tarde, fugiu para Mannheim, onde a sua primeira obra dramática, «Os Salteadores» (1780), conheceu um tremendo sucesso pela reflexão sobre a revolta contra a tirania social.
Em 1799 escreveu a trilogia dramática Wallenstein e, entre muitas outras obras, foi autor d’ «A História da Guerra dos Trinta Anos» (1793), do tratado «Sobre a Educação Estética do Homem» (1793) ou «Guilherme Tell» (1804).
Toda a sua produção literária exerceu uma influência significativa sobre a estética alemã do século XIX.