Os chibchas, também designados “muíscas”, dizem respeito a um povo ameríndio da região dos Andes, ostentando um significativo grau de civilização aquando da chegada dos espanhóis no século XVI. Depois dos maias, astecas e incas eram o povo mais avançado a nível cultural.
A sua história permaneceu desconhecida até ao século XIX, quando foram feitas escavações e recolhidos dados arqueológicos muito importantes em Santo Agostinho e Tierradentro.
Sabe-se, hoje em dia, que a origem dos chibchas localiza-se para lá das cordilheiras da Colômbia, tendo vindo a estender-se até ao Equador e à Nicarágua. Sabe-se, também, que a população se dividia em castas e que, relativamente à instituição familiar, existia o sistema matrilinear, a exogamia e a poligamia. Existiam diferentes tribos que se dividiam em estados, dois quais havia dois mais importantes por altura das invasões espanholas.
Os chibchas adoravam o Sol e a Lua, considerando-se os seus dois monarcas de origem divina. Estes eram, portanto, os líderes supremos religiosos, encarnando o Sol e Lua, e tinham abaixo de si uma enorme hierarquia.
No que diz respeito à agricultura, esta era a base da sua economia, a par da extração de ouro dos rios. Tinham um comércio desenvolvido, com feiras e mercados públicos, nos quais era utilizado um sistema monetário com base no ouro.
