O termo “Celtiberos” foi atribuído por vários autores latinos, como Ptolomeu, Tito Lívio, ou Plínio, às populações que se haviam estabelecido sobretudo nas regiões montanhosas do norte e centro da Península Ibérica, mas que também chegariam até ao rio Guadiana.
Estas populações resultariam da fusão dos Iberos que viviam na Idade do Bronze com os Celtas, o que revela que já dominavam a metalurgia do ferro. Supõe-se, no entanto, que estariam divididos por razões orográficas em Celtibéria Citerior e Celtibéria Ulterior, regiões que, hoje em dia, correspondem às províncias de Sória, Guadalajara e Saragoça.
Os celtiberos lutaram pela sua independência contra os cartagineses e, apesar de se terem oposto à romanização da Península, acabaram por ser dominados no século II a. C.. No entanto, são ainda considerados por muitos historiadores o povo mais característico como fundamento racial da Península Ibérica.
Das localidades mais importantes que fundaram é de referir, a título de exemplo, Numância e Estepa.