Conceito de Desoxirribonucleótido
Desoxirribonucleótido é o termo atribuído ao nucleótido do DNA. O nucleótido é a unidade monomérica do DNA e é um dos elementos requerido para a replicação semiconservativa do DNA. A informação genética encontra-se codificada na sequência linear dos desoxirribonucleótidos no DNA.
O desoxirribonucleótido é composto por um açúcar, um grupo fosfato e uma base azotada. O açúcar, no caso do desoxirribonucleótido, é a desoxirribose e as bases azotadas – adenina, guanina, citosina e timidina – classificadas em purinas (adenina e guanina) e pirimidinas (citosina e timidina). Assim, existem quatro desoxirribonucleótidos diferentes.
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Estrutura química das bases azotadas. Adaptado de https://www.infoescola.com/bioquimica/bases-nitrogenadas/.
A ligação entre a desoxirribose e o grupo fosfato é efetuada através do carbono 5’ da desoxirribose ao grupo fosfato. A ligação entre a desoxirribose e a base azotada dá-se entre o carbono 1’ da desoxirribose à base azotada.
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Estrutura química de um Desoxirribonucleótido.
Os mononucleotídos podem ser unidos entre si por uma ligação fosfodiéster. Cada desoxirribonucleótido numa cadeia de DNA emparelha especificamente com outro desoxirribonucleótido na cadeia de DNA complementar, através de pontes de hidrogénio entre as bases azotadas.
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A. Representação esquemática da estrutura do DNA, formado por duas cadeias dispostas helicoidalmente (dupla-hélice). B. Representação das pontes de hidrogénio entre as bases azotadas que constituem duas cadeias de DNA. Entre as bases C (citosina) e G (Guanina) são estabelecidas três pontes de hidrogénio, sendo o par GC representado por G≡C , e entre as bases A (Adenina) e T (Timina) são formadas duas pontes de hidrogénio, e o par AT representado por A=T. Adaptado de José M. Amabis, Gilberto R. Martho, (2016) Biologia Moderna, Amabis & Martho (1ª Edição), Moderna (Cap. 6, p. 119).
References:
David L. Nelson, Michael M. Cox, (2005) Lehninger: Principles of Biochemistry (4ª Edição), Macmillan (Cap. 1, pp. 29-31, Cap. 8, pp. 273-279)
Arnaldo Videira, (2011) Engenharia Genética Princípios e Aplicações (2a Edição), Lidel (Cap. 1, pp. 1-8)
José M. Amabis, Gilberto R. Martho, (2016) Biologia Moderna, Amabis & Martho (1ª Edição), Moderna (Cap. 6, p. 119)