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Apresentação da vila e município de Vila Verde
Vila Verde é um município português localizado no distrito de Braga, na região Norte e sub-região do Cávado. É um município com 47 888 habitantes, de acordo com os censos de 2011, com 228,67 km² e com 33 freguesias. Vila Verde é limitado a norte por Ponte da Barca, a leste por Terras de Bouro, a sudeste por Amares, a sul por Braga, a oeste por Barcelos e a noroeste por Ponte de Lima.
As 33 freguesias do concelho de Vila Verde são: Aboim da Nóbrega e Gondomar, Atiães, Cabanelas, Carreiras (São Miguel) e Carreiras (Santiago), Cervães, Coucieiro, Penascais, Codeceda, Valões, Godinhaços, Covas, Dossãos, Escariz (São Mamede) e Escariz (São Martinho), Esqueiros, Nevogilde e Travassós, Freiriz, Gême, Lage, Lanhas, Loureira, Marrancos e Arcozelo, Moure, Oleiros, Oriz (Santa Marinha) e Oriz (São Miguel), Parada de Gatim, Pico (São Cristóvão), Pico de Regalados, Gondiães e Mós, Ponte, Sabariz, Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, São Miguel do Prado, Soutelo, Turiz, Ribeira do Neiva, Vade, Valbom (São Pedro), Passô e Valbom (São Martinho), Valdreu, Vila de Prado, Vila Verde e Barbudo.
História
Vila Verde é um dos concelhos mais recente da história portuguesa, tendo pouco mais de 150 anos de existência, apesar de ser um dos maiores do Minho. Foi fundado a 24 de outubro de 1855 após a extinção de outros concelhos como Pico de Regalados, Vila Chã e Larim, Penal e Prado, cujas origens remontam aos tempos da pré-História e da Idade Média. Pico de Regalados foi couto dado por D. Afonso Henriques ao Arcebispo de Braga, D. Paio mendes. D. Manuel I concedeu-lhe foral a 13 de novembro de 1513. Vila Chã e Larim foi o primeiro foral concedido por D. Afonso III e Penal recebeu foral de D. Manuel I a 6 de outubro de 1514. Prado recebeu foral de D. Afonso III em 1260.
A primeira notícia sobre Vila Verde remonta ao século X e constitui a mais antiga documentação do topónimo Vila Verde. Nessa altura boa parte do território do atual concelho aparece na posse da família da condessa Vilela da Motan, tanto por si própria como pela do seu marido, o conde Hermenegildo Gonçalves.
Em relação à atual vila, a sede do concelho, há um documento de 1089 que diz respeito à venda, que fez à igreja de Santo António, uma dama de nome Eldara Eriz. Outro documento de 1120 fala da doação que D. Maior Mides faz à Sé bracarense. O mais relevante do que se documenta nos séculos X a XII concentra-se à roda do velho castro.
Até ao século XVII a freguesia de Vila Verde não se distinguiu das outras do concelho a que pertencia. No entanto, no início do século XVIII, com a realização de uma importante feira mensal, adquiriu o estatuto de sede de um populoso e vasto concelho.
Património edificado e natural
Apesar da sua história recente, o concelho de Vila Verde tem uma grande riqueza em termos de património edificado em que se destaca a Ponte de Rodas (classificada como Monumento Nacional em 1910), a Citânia de São Julião de Caldelas (classificada como Imóvel de Interesse Público em 1982), a Torre de Penegate, o Museu Terras de Regalados, o Santuário do Bom Despacho, os Pelourinhos do Prado, de Moure e de Larim e o Cruzeiro de Cervães.
O concelho apresenta ainda uma grande diversidade paisagística, com lugares escondidos, zonas ribeirinhas e praias fluviais que proporcionam a descoberta de trilhos e caminhos.
Gastronomia
Inserido no Minho, o concelho de Vila Verde apresenta uma gastronomia rica servida nos restaurantes, tabernas e tascas, que inclui rojões à moda do Minho, papas de sarrabulho, arroz de frango “pica no chão”, cozido à portuguesa, caldo verde, cabrito assado no forno, vitela barrosã criada na Serra do Gerês, bacalhau, coelho à caçador, pataniscas de bacalhau, enchidos e presunto.
Nas sobremesas destacam-se as rabanadas, a aletria, o creme queimado, o pão-de-ló, os sonhos, os formigos, o pudim de ovos e o pudim Abade de Priscos. O vinho verde e a laranja de Amares são dois produtos fundamentais na gastronomia e na economia.
Geminações
Com o objetivo de aproximar os povos e criar laços históricos e culturais de amizade, o município celebrou os seguintes Protocolos de Geminação:
- Petit-Couronne (França) a 22 de março de 1993
- Lohmar (Alemanha) a 22 de março de 1993
- Portimão (Portugal) a 08 de agosto de 1989
- St. Mande (França)
Brasão da cidade
O brasão da cidade é composto por um escudo de prata com uma mó de vermelho, acompanhado por dois choupos de verde arrancados de negro e por duas videiras, também de negro, arrancadas do mesmo e enroscadas nos choupos, terminando em chefe cada um por um cacho de uvas de púrpura. As videiras são folhadas de verde, em contra-chefe está uma faixa ondada de azul. A coroa mural de prata de quatro torres e o listel branco com os dizeres VILA VERDE a negro.
Municípios do Distrito de Braga
Amares | Barcelos | Braga | Cabeceiras de Basto | Celorico de Basto |
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