Ilha do Pico, Açores

Apresentação da Ilha do Pico: localização, características demográficas e geográficas, história da ilha, economia, gastronomia e locais a visitar

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A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, na zona do Atlântico Norte. Apenas se posiciona atrás da Ilha de São Miguel. Tem uma superfície de 447 km² mais de 151 quilómetros de comprimento de linha de costa. Totaliza 31 ilhéus pequenos e grandes. A sua população residente ronda os 14 114 habitantes, segundos dados dos censos de 2011. A Ilha do Pico tem 42 quilómetros de comprimento por 20 quilómetros de largura. 

Esta ilha açoriana dista apenas 8,3 quilómetros da Ilha do Faial e 15 quilómetros da Ilha de São Jorge

A origem do seu nome está associada à Montanha do Pico, uma montanha vulcânica que culmina num pico pronunciado, conhecido por Pico Pequeno ou Piquinho. A Montanha do Pico é a montanha mais alta de Portugal e a terceira maior montanha que emerge no Atlântico. Atinge 2351 metros acima do nível do mar. 

A Ilha do Pico é constituída por três concelhos: Lajes do Pico e Madalena (cada um com seis freguesias) e São Roque do Pico (com cinco freguesias). 

O aeroporto regional tem ligações diretas a Lisboa, à Ilha Terceira e a Ponta Delgada. Além disso, existem ligações marítimas diárias à cidade da Horta e às vilas das Velas e da Calheta. Nos meses de verão, dada a procura turística, existem ligações marítimas às restantes ilhas do arquipélago. 

História da Ilha do Pico

A Ilha do Pico era designada de Ilha de São Dinis durante a época dos Descobrimentos. Posteriormente, conforme é possível verificar na cartografia do século XIV, era denominada de Ilha dos Pombos.  

O seu primeiro povoador terá sido Fernando Álvares Evangelho. Contudo, também há documentos que referem que os primeiros povoadores terão sido mandados por Job Dutra, da ilha do Faial. 

A 29 de dezembro de 1482 a ilha foi integrada na Capitania do Faial pela Infanta D. Beatriz. Em 1501 Lajes do Pico foi elevada a vila e sede de concelho, por indicação de D. Manuel I. Em 1542 foi a vez de São Roque do Pico e apenas em 1712 foi Madalena.  

Em 1831 a ilha foi ocupada sem resistência pelos liberais, no contexto da Guerra Civil portuguesa. 

Economia da ilha

A economia da Ilha do Pico assenta na agricultura, na pecuária e na pesca. 

Além disso, desde o seu povoamento, que a ilha é marcada pelo cultivo da vinha e pela produção de vinho. O vinho do Pico corresponde aos vinhos produzidos na ilha. Embora o verdelho seja o mais tradicional e característico, também são produzidos vários tipos de brancos e tintos. A introdução de vinhos na ilha foi liderada pelos frades franciscanos, que identificaram as condições climáticas únicas da região. As vinhas estão instaladas em todos os concelhos da ilha, desde o mar até a uma altitude de cerca de 100 metros. A paisagem tem características únicas, que mereceu a classificação como Património da Humanidade pela UNESCO em 2004, constituindo a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico

O setor industrial da ilha está principalmente associado ao ramo alimentar, nomeadamente aos laticínios, à pesca, às destilarias e à moagem. 

Ilha do Pico

Património natural e edificado 

Descobrir a ilha do Pico é viajar por locais de beleza natural única, mas também por um património edificado rico. Assim, destacam-se os seguintes locais:

  • Montanha do Pico
  • Mistérios de São João e Silveira
  • Gruta das Torres
  • Furnas do Frei Matias
  • Piscinas naturais das Lajes do Pico, de São Roque do Pico e da Poça Branca
  • Parque Florestal da Prainha do Norte
  • Centro de Artes e de Ciências do Mar
  • Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico
  • Museu do Vinho
  • Museu da Indústria Baleeira
  • Museu Regional dos Baleeiros
  • Museu Marítimo da Construção Naval
  • Farol Ponta da Ilha
  • Forte de Santa Catarina
  • Moinho do Frade
  • Moinho de Vento da Ponta Rasa
  • Moinho de Vento do Morricão
  • Igreja de Santa Maria Madalena
  • Santuário Diocesano do Bom Jesus
  • Convento de São Pedro de Alcântara
  • Ermida de Santa Isabel

Gastronomia

A gastronomia local permite conhecer um pouco mais das tradições da ilha e da região. A sua diversidade e riqueza prende-se com os produtos do mar: crustáceos (lagosta, cavaco e caranguejo), moluscos (lapas, lulas e polvos) e peixes (abrótea, chicharro, moreia, írio, salema, cherne, garoupa e espadarte). 

Além dos pratos de peixe, também pode provar pratos de carne, como molha de carne à moda do Pico, torresmos, linguiças e morcelas. 

Para adoçar o estômago pode optar por arroz doce, massa sovada ou rosquilhas. 

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