Hippopotamus amphibius (hipopótamos)

Descrição da espécie Hippopotamus amphibius (Hipopotamo) as suas principais características, os locais onde se encontra, assim como a sua importância…

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Hippopotamus amphibius (hipopótamos) – descrição

De Hippopotamus amphibius, nome cientifico do hipopótamo, mamífero que passa grande parte da sua vida dentro de água. Esta espécie pertence à classe Mammalia, ordem Artiodactyla, incluída na família Hippopotamidae. Estes indivíduos vivem em manadas que podem ter até 100 indivíduos, sendo liderados pelas fêmeas.

 

Hippopotamus amphibius (Hipopótamo)
Reino Filo Classe Ordem Família Género Espécie
Animalia Chordata Mammalia Artiodactyla Hippopotamidae Hippopotamus H. amphibius

 

Distrib. Geográfica Estatuto Conserv. Habitat Dieta Predação  Longevidade
África (savana) Vulnerável Rios, riachos e ribeiros pouco profundos Herbívoro Homem, Leão, Hienas, Crocodilos 50-60 anos

 

Características Físicas
Anatómicas pele com coloração acinzentadas e pequenos pelos ao longo de um corpo roliço
Dimorfismo Sexual O macho é maior que a fêmea
Tamanho 2.09m – 5.05m
Peso 1.700kg – 3.200kg

 

Características

Um Hippopotamus amphibius pode pesar entre 1,700 kg e os 3,200 kg e medir entre 2,09 metros e os 5,05 metros de comprimento, além de uma pequena cauda com 35 cm. A sua altura pode variar entre 1,50 e os 1,65, este é considerado o terceiro maior animal terrestre. Um hipopótamo pode viver cerca de 50 anos na natureza ou atingir os 60 em cativeiro.

A sua pele apresenta uma coloração acinzentada que assume tons mais rosados perto das orelhas e dos olhos. Tal como todos os mamíferos, o corpo dos hipopótamos encontra-se coberto por uma pequena camada de pelos finos. A sua pele possui uma fina camada de epiderme que se rasga facilmente, tornando-os muito sensíveis e propensos a feridas.

Os hipopótamos não suam, no entanto, produzem uma capada oleosa que se espalha ao longo de toda a pele e os protege da radiação ultravioleta e as bactérias. Esta secreção tem um tom avermelhado, tendo sido confundida, durante anos, com uma mistura de sangue e suor.

Apesar do seu peso e aspeto, estes mamíferos conseguem mover-se rapidamente tanto dentro de água, como fora de água. As suas patas possuem cada uma quatro dedos dispostos de forma a facilitar a natação e a deslocação em terra, pois cada um recebe exatamente a mesma quantidade de peso fazendo com que este seja distribuído de igual forma.

Habitats

Atualmente são espécies muito comuns na Etiópia, sendo considerados nativos desta região. O seu habitat preferencial são os rios, ribeiros e charcos de águas pouco profundas nas savanas africanas, sendo encontrados um pouco por toda a zona central e sul de África.

Os hipopótamos encontram-se particularmente em zonas de planície com uma fonte de água, pois trata-se de animais semi-aquaticos, no entanto, os seus números estão a diminuir consideravelmente, sendo difícil encontrar indivíduos fora de áreas protegidas e parques naturais, em particular no sul do deserto do Saará.

Apesar de frequentarem zonas de água pouco profunda, o nível de água tem de ser suficientemente elevado para que estes possam submergir, preferencialmente lagos ou rios com uma profundidade mínima de 2 metros, pois grande parte das suas vidas é passada debaixo de água. Se não existirem superfícies de água pouco profundas, estes indivíduos podem submergir para zonas mais profundas, no entanto, mantêm as narinas à superfície como forma de respirar.

Durante o dia os hipopótamos dormem dentro de água ou zonas lamacentas, sempre organizados em grupos, todos juntos, quase como uma manada. Ao fim da tarde, estes indivíduos deslocam-se para a costa de forma a procurar alimento em áreas como prados ou zonas com grandes extensões de erva junto de rios ou lagos. Os seus principais predadores são o ser humano, os leões, assim como os crocodilos e as hienas, entre outros carnívoros da savana.

Reprodução

A reprodução, o nascimento e a amamentação dos hipopótamos ocorre dentro de água, pois tratam-se de seres semi-aquáticos. O seu período de gestação demora cerca de 10 meses podendo ser menor em outras espécies do género Hipoppotamus, com por exemplo o período do hipopótamo pigmeu é só de 6 meses.

Apesar de estes indivíduos não apresentarem dimorfismo sexual é possível distinguir o macho das fêmeas, pois os primeiros são consideravelmente maiores.

Esta espécie pode reproduzir-se anualmente ou de dois em dois anos. A cada gestação apenas nasce um descendente, sendo que estes indivíduos dão preferência aos cuidados parentais e desenvolvimento das crias, sendo que a sua maturidade é atingida aos 3 anos e meio, mas podem permanecer com as progenitoras até atingirem 8 anos.

Com o aproximar do parto as fêmeas tornam-se mais agressivas e territoriais, isolando-se dos outros membros da manada. Tal como as fêmeas, os machos pertencentes à manada são muito protetores das fêmeas e das crias, podendo mesmo atacar se os considerarem em perigo, no entanto, não toleram desafios de juvenis, podendo chegar a mata-los.

Os hipopótamos são seres polígamos, sendo que o macho fecunda inúmeras fêmeas, não existindo uma relação de exclusividade entre os indivíduos. O período fértil das fêmeas não se encontra necessariamente concentrado num período, no entanto, é mais comum ocorrer entre Fevereiro e Agosto.

Importância

Todos os animais que se encontram no seu habitat natural desempenham um papel importante, seja porque auxiliam no controlo de população, pois alimentam-se de outros indivíduos fazendo com que estes diminuam para um numero sustentável. A diminuição destes animais provoca um grande desequilibro nos ecossistemas. Esta espécie é considerada vulnerável devido aos efeitos provocados pelas alterações climáticas e pela intervenção humana.

A perseguição aos hipopótamos tanto pelos seus predadores naturais, como pelo ser humano, veio expulsar muitos destes indivíduos do seu habitat natural, assim como torna-los (particularmente devido à caça furtiva) numa espécie em vias de extinção. A perda de habitat, a poluição , as secas, a agricultura e o desenvolvimento industrial também têm contribuído para o desaparecimento desta espécie. No entanto, algumas medidas têm vindo a ser tomadas para a conservação do Hippopotamus amphibius e do seu habitat.

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References:

Mason, k. (2013). Hippopotamus amphibius (On-line), Animal Diversity Web. Consultado em: Novembro 30, 2018, em https://animaldiversity.org/accounts/Hippopotamus_amphibius/

Lewison, R.; Pluháček, J. (2017). Hippopotamus amphibius. The IUCN Red List of Threatened Species 2017: e.T10103A18567364. Consultado em: Novembro 30, 2018, em http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2017-2.RLTS.T10103A18567364.en

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